segunda-feira, 25 de abril de 2011

Egun, Quiumba e Sofredores.

O que são :
Eguns:
SÃO ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE: Por vinganças pessoais que carregam em seus mentais por muitos anos, até por encarnações passadas, atacam seus inimigos encarnados de forma contínua, às vezes então sozinhos, outras vezes se unem com um único propósito - a destruição de determinada pessoa. Seus ataques normalmente atingem o físico ou o material. Os ataques mentais, só os mais capacitados, conseguem atingir.

Quiumbas:
SÃO ESPÍRITOS DESENCARNADOS evoluídos e conscientes de seus poderes mentais negativos. São os grandes líderes do mal, são essas forças ativadas nas solicitações negativas - demandas projetadas contra as pessoas.
- Algumas vezes desconhecem que são escravos dos grandes Magos Negros. Atacam grandes médiuns, centros religiosos, pois tem como propósito grandes destruições, afetando, principalmente, o mental do médium e um pouco tempo dominam a vida desta pessoa, levando à destruição total, principalmente espiritual.
- São espíritos com grandes exércitos do mal (escravos), localizados nas faixas vibratórias mais densas e negativas, sendo quase impossível sua doutrinação. E é neste momento que clamamos ao SAGRADO PAI OMOLU que os envolverá e se encarregará de encaminhá-los ao domínio de Pai Obaluaiê ou de transformá-los em Ovóides.
Espíritos sofredores:
SÃO ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE: Caíram nos pólos negativos pelas suas próprias vibrações mentais negativas, como apego ao material ou emocional;
- Sofrem por medo, pois muitas vezes não reconhecem seu estado de espíritos desencarnados, ou por dor, pois em alguns casos, o desencarne foi rápido e doloroso, onde não conseguem se livrar da sensação de dor e medo.
São espíritos que aceitam a doutrinação, a cura e o encaminhamento facilmente sem nenhuma resistência, precisando somente de oportunidade, pois não são maldosos conscientemente - prejudicam sim, mas por apego, não percebendo que o maior prejudicado é ele mesmo. Estão ainda na faixa vibratória neutra.

Texto recebido por e-mail.
Tenham uma otima semana.

sábado, 23 de abril de 2011

ELA FAZ o que ninguém consegue fazer




(recebi por e-mail)

Arreda homem que aí vem Mulher…

Arreda homem que aí vem Mulher…
Esse pequeno trecho do ponto que tão comumente cantamos em nossos terreiros é um dos mais significativos e expressivos quando penso em Pombagira.
Todos nós já ouvimos e lemos muitos textos sobre Exu e suas qualidades tão ativas e duais, no entanto, pouco falamos de Pombagira e pior, quase sempre quando ouvimos falar dessas Entidades de Luz a referência é com a prostituição, desejo, sexo, amarração, separação ou ainda, com a desgraça emocional e familiar.
Penso que seria muito interessante e importante para todos nós se, quando pensássemos em Pombagira, pensássemos no arquétipo Mulher, afinal, além dela ser pura expressão do feminino ela também atua e ativa a pura essência do feminino, seja nos homens ou nas mulheres.
Falando sobre o arquétipo Mulher, que é fundamental em todas as religiões historicamente firmadas, entende-se por arquétipos as tendências estruturais invisíveis dos símbolos e que criam imagens especificas. Já o sentido “Mulher” refere-se ao principio feminino que está ligado a sensibilidade, a criatividade, a lua, ao ciclo, a capacidade de viver o tempo com ritmo diferente, de receber, de acolher, de enfeitar, de proteger, de lutar pelo bem amado e a capacidade de se transformar em onça, leoa e materna. Esse princípio ainda estimula nos seres humanos o lado espiritual e a busca pelo encontro do sentido religioso, fato constatado quando percebemos a quantidade de mulheres nas instituições religiosas. Além disso, não podemos deixar de refletir sobre o contexto de liberdade, de comunidade e de força de expressão que os espaços religiosos permitem. Nesse sentido Nancy Cardoso Pereira em seu livro: Malditas, Gozosas e Devotas – Mulher e Religião (1996), afirma: “É no campo das expressões religiosas que as mulheres encontram espaços para a resistência e sobrevivência”.
Com essa linha de raciocínio conseguiremos afirmar o quanto as Pombagiras são importantes e fundamentais para nós e para a própria estrutura da Umbanda.
Elas mexem com nossas emoções, elas geram em nós todos esses princípios femininos e ainda quebram o paradigma patriarcal instituído em nossa sociedade por alguns povos e religiões milenares como o judaísmo e o catolicismo.
O medo, o desconforto, a maledicência sobre as Pombagiras deve-se pelo fato de elas atuarem nas partes ocultas e nas questões oprimidas da mulher, a exemplo, temos o desejo que ainda é um grande tabu para a maioria das pessoas, principalmente para os homens e para os mais tradicionalistas. Para muitos, “Ter Desejo” é proibido e o fato é que as Pombagiras moram na casa dos desejos, entenda desejo tudo aquilo que realmente desejamos.
Elas estão ligadas ao belo, ao que seduz e àquela que se apaixona, ao mesmo tempo remete ao que se deve ser evitado.
A própria figura da Pombagira assume toda a sensualidade subversiva e agressiva da sexualidade feminina, em contraste com a ideia do feminino passivo e submisso tão enfatizado por algumas tradições, fato refletido nas suas imagens, onde na maioria das vezes são representadas por mulheres seminuas enquanto as imagens das santas católicas estão sempre bem cobertas (vestidas) e com semblante amenizador.
É referência como propiciadora de abertura de caminhos, da renovação, da vida e da liberdade. E na sua condição de libertina, ou de quem é livre para ir e vir, fala o que pensa e o que quer, ela se comanda.
É estímulo, alegria, beleza, poder e movimento, o qual alimenta seu ‘cavalo’ e seus adoradores.
Manifestam-se tanto na lavadeira como na advogada – condições sociais para Elas não é importante; manifestam-se em mulheres fora dos padrões de beleza ditados pela sociedade e ainda assim exercem sobre os homens um estimulante fascínio e sobre as mulheres a auto-estima; manifestam-se nos Terreiros e rompem com quaisquer diferenças, pois são “apenas” Pombagiras.
A Pombagira está relacionada a tudo que é feminino, adora jóias, perfumes, batom, ouro, rosas, principalmente as vermelhas por ser a cor da paixão, do calor, do fogo. Gosta de cigarrilha e champanhe, pois traduz estímulo e alegria.
Como princípio feminino é considerada por muitos um “EXU FEMININO”, mesmo porque na África, local de origem dos Orixás, na tradição banto, o nome Exu é Bongbogirá, o que nos leva a deduzir que o termo pombagira é uma corruptela de Bongbogirá. E como princípio feminino atua de forma muito diferente do princípio masculino Exu.
Ela mexe com aquilo que Exu não consegue mexer.
Ela transforma aquilo que o vigor masculino de Exu não modifica.
Ela cria aquilo que o mando de Exu não consegue estabelecer.
Ela fala aquilo que Exu não consegue dizer.
Ela dá aquilo que todos querem, mas que ninguém é dono.
Ela faz sorrir de uma forma que homem nenhum entende.
Ela faz viver aquela mulher que toda mulher quer ser e que todo o homem quer ter.
Ela é POMBAGIRA e é melhor arredar o pé, homem,
pois aí VEM MULHER…


Escrito por Mãe Mônica Caraccio
Retirado do site: http://www.minhaumbanda.com.br/

quarta-feira, 20 de abril de 2011

História do Hino da Umbanda

Bem a postagem de hoje, é a história do Hino da Umbanda, é uma história muito bonita.
Este hino é cantado em todos os terreiros, pode-se dizer que uma das únicas coisas que todos terreiros tem em comum, e afirmo que não há algum umbandista que não se emocione quando é cantada esta melodia.

Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, José Manuel Alves, este Leonino, já em sua terra natal era ligado a Música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal.
Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando- se como capitão.
Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares e, ao longo da mesma compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por famosos intérpretes da época: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes e Carlos Gonzaga entre outros.
Suas composições mais famosas foram: Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha "Pombinha Branca" de sua autoria em parceria Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado "Quarto Centenário", de sua parceria com Mário Zan.
Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais.
Em 1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o "LP", acompanhado de sua banda, sendo a gravadora a RCA Victor.Mas … e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, "Saravá Banda" gravado em 1961 por Otávio de Barros, "Prece a Mamãe Oxum" gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo.
Além destes temos: "Pombinha branca" (com Reinaldo Santos), "Ponto de Abertura" (com Terezinha de Souza e Vera Dias), "Ponto dos Caboclos", "Prata da Casa", "Prece a Mamãe Oxum", "Xangô Rolou a Pedra", "Xangô, Rei da Pedreira", "São Jorge Guerreiro", "Saravá Oxóssi", "Homenagem à Mãe Menininha" (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.
Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda.
Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …
O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU-Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Podemos nesta pequena história ver que este hino é fruto de um Amor muito grande pela Umbanda, Amor este oriundo de uma Fé profunda, daquelas obtidas com a Humildade e a Resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.

Retirado da internet.
Fonte: Umbanda de Jesus
postado do Grupo Povo de Aruanda

segunda-feira, 11 de abril de 2011

EXÚ MIRIM




EXU MIRIM

Escrever sobre Exú Mirim se faz necessário nesse mo­mento porque, desde que psicografei o livro Lendas da Criação - A Saga dos Orixás, sua importância na Criação e na Umbanda mostraram-se maior do que imaginava-se.

Não temos escritos abundantes a nossa disposição que ensinem-nos sobre esse Orixá ou que fundamente-o com Mistério Religioso.

Essa falta de textos esclarecedores e funda­mentais das suas manifestações religiosas nesse primeiro século de existência da Umbanda deixou Exú Mirim à própria sorte, ou seja: a vagos comen­tários sobre seus manifestadores que pouco ou nada esclareceram sobre eles e ao que vieram! Inclusive, por terem sido descritos como “espíritos de moleques de rua”, cada um incorporava-o com os típicos procedimentos de crianças mal-edu­cadas, encrenqueiras, bocudas, chulas, etc.

Foram tantos os disparates cometidos que é melhor esquecê-los e reconstruir todo um novo conhecimento sobre o Orixá Exú Mirim, antes que ele deixe de ser incorporado e relegado ao esque­cimento, como já foi feito com muitos dos Orixás que, por falta de informações corretas e funda­mentadoras, deixaram de ser cultuados aqui no Brasil.

Nas Lendas da Criação, Exú Mirim assumiu uma função e importância que antes nos eram des­conhecidas. A função é a de fazer regredir todos os espíritos que atentam contra os princípios da vida e contra a paz e a harmonia entre os seres. A importância e a de que, sem Exú Mirim nada se pode ser feito na Criação sem sua concordância. Com Exú, dizia-se que “sem ele não se faz nada”. Já, com Exú Mirim, “sem ele nem fazer nada é possível”.

Vamos por partes para entendermos sua importância e fundamentá-lo, justificando sua presença na Umbanda.

1) Cada Orixá é um dos estados da Criação. Um é a Fé, outro é a Lei, outro é o Amor, e assim por diante, independente de suas interpretações religiosas.



2) Por serem estados, são indispensáveis, insubstituíveis e imprescindíveis á harmonia e ao equilíbrio do todo. O Estado da matéria considerado “frio” só é possível por causa da existência do estado “quente” e ambos na escala celsus indica os dois estados das temperaturas. Sem um não seria possível dizer se algo está frio ou quente; se algo é doce ou amargo, se algo é bom ou ruim, etc. É a esse tipo de “estado” que nos referimos e não a um território geográfico, certo?



3) Muitos são os estados da Criação e cada um é regido por um Orixá e é guardado e mantido por todos os outros, pois se um desaparecer (recolher-se em Deus), tal como numa escada, ficará faltando um degrau, e tal como numa escala de valores, estará faltando um grau que separe o seu anterior do seu posterior.



4) Quando a Umbanda iniciou-se no plano material, logo surgiu uma linha espiritual ocupada por espíritos infantis amáveis, bonzinhos, humil­des, respeitosos e que chamavam todos(as) de titios e titias ao se dirigirem às pessoas ou aos Ori­xás e guias espirituais. Também chamavam os pretos(as) velhos(as) de vovô e de vovó. Até aí tudo bem!



5) Mas logo começaram a “baixar” uns espíritos infantis briguentos, encren­quei­ros, mal-educados, intrometidos, chulos e que dirigiam -se às pessoas com desrespeito chamando-os disso e daquilo, tais como: seu pu.., sua p..., seu v...., seu isso e sua aquilo, certo? E quando inquiridos, se apresentavam como “exús” mirins, os exús infantis da Umbanda numa equivalência com um exú infantil ou um erê da esquerda existente no Candomblé de raiz nigeriana.



6) Exú Mirim assumiu o arquétipo que foi construído para ele: o de menino mal! E tudo ficou por aí com ninguém se questio­nando sobre tão controvertida entidade incorporadora em seus médiuns, pois ele diziam que todo médium tem na sua esquerda um Exú Mirim além de um e Exú e uma Pomba Gira.



7) De meninos mal educados, como tudo que “começa mal” tende a piorar, eis que as incor­porações de entidades Exús Mirins começaram a ser proibidas nos centros de Umbanda devido a vazão de desvios íntimos dos médiuns que eles extravasavam quando incorporavam nos seus.



8) De mal vistos, para pior, essa linha de trabalhos espirituais, (onde cada médium tem o seu Exú Mirim), quase desapareceu e só restaram as incorporações e os atendimentos de um ou outro Exu Mirim “muito bom” mesmo no ato de ajudar pessoas.



9) Então ficou assim decidido, mais ou menos, por muitos:

a) Exú Mirim existe, é mal educado e incontrolável e de difícil doutrinação.

b) Vamos deixar Exú Mirim quieto e vamos trabalhar só com linhas espirituais doutrináveis e possíveis de serem controladas dentro de limites aceitáveis.



10) Exú Mirim praticamente desapareceu das manifestações Umbandistas porque suas incorporações fugiam do controle dos dirigentes e seus gestos e palavrões envergonhavam a todos.



11) Como é característica humana negar tudo o que não pode controlar e ocultar tudo o que “envergonha”, o mesmo foi feito com Exú Mirim, que existe, mas não é recomendável que incorpore em seus médiuns. Certo?

Errado, dizemos nós, porque muitos médiuns já ajudaram a muitas pessoas com seus exús mirins doutrinadíssimos e nem um pouco influenciados pela personalidade “oculta” de quem os incor­poravam.

Todos se adaptam a re­gras comportamentais se seus aplicadores forem rigo­rosos tanto com os médiuns quanto com quem incorporar neles.

O melhor exemplo come­ça com as incorporações com­por­tadas de quem dirige os trabalhos espirituais. E uma boa orientação sobre as enti­dades ajuda muito porque, o que os médiuns internaliza­rem sobre elas será o regula­ri­zador das entidades.

Agora se, por acaso, o di­ri­gente adota um comporta­men­to discutível, aí seus mé­diuns o seguirão intuitiva­men­te, pois o tomam como exem­plo a ser seguido.

Em inúmeras observa­ções, vimos os médiuns repe­tindo seus dirigentes e, inclusive, com as incor­porações e danças dos guias incorporados neles. Essa assimilação natural ou intuitiva é um indicador de que o exemplo que vem “de cima” ainda é um dos melhores reguladores comporta­mentais.

Agora, quando o dirigente incorpora seu Exú Mirim e este, por ser do “chefe”, faz micagens, caretas, gestos obscenos, atira coisas nas pes­soas, xinga-as e fala palavrões, aí tudo se degene­ra e seus médiuns procederão da mesma forma porque, em suas mentes e inconscientes é assim que seus Exús Mirins devem comportar-se quando incorporados.

Essa foi uma das razões para o ostracismo e que foi relegada a linha dos Exus Mirins. E isto, sem falarmos em supostos Exús Mirins que quando incorporavam ou ainda incorporam por aí afora, pegam ou lhe são dados saquinhos de papel que ficam cheirando, como se fossem as infelizes crianças de rua viciadas em cheira “cola de sapateiro”.

Certos comportamentos, devemos debitar ao arquétipo errôneo construído por pessoas desin­formadas sobre essa linha de trabalhos espirituais Umbandistas.



1) Não são espíritos humanos, em hipótese alguma.



2) Exús Mirins são seres encantados da natu­reza provenientes da sétima dimensão à esquerda da que nós vivemos.



3) A irreverência ou má educação compo­r­tamental não é típico deles na dimensão onde vivem.



4) São naturalmente irrequietos e curiosos, mas nunca intrometidos ou desrespeitadores.



5) Por um processo osmótico espiritual, refle­tem o inconsciente de seus médiuns, tal como acontece com Exú e Pomba Gira. Logo, são nossos refletores naturais.



6) Gostam de beber as bebidas mais agradá­veis ao paladar dos seus médiuns, sejam elas alcoólicas ou não.



7) Apreciam frutas ácidas e doces “duros”, tais como: rapadura, pé de moleque, quebra queixo, cocadas secas e balas “ardidas” (de menta ou hortelã).



8) Se bem doutrinados prestam inestimáveis trabalhos de auxilio aos freqüentadores dos centros de Umbanda.



9) Não aprovam ser invocados e oferendados em trabalhos de demandas e magias negativas contra pessoas.



10) Toda vez que seus médiuns os ativam pa­ra prejudicar os seus desafetos seus Exus Mirins se enfraquecem automaticamente já acon­teceram inúmeros casos de médiuns que ficaram sem seus verdadeiros Exus Mirins porque os usaram tanto contra seus desafetos que eles ficaram tão fracos que foram aprisionados e kiumbas oportunistas tomaram seus lugares junto aos seus médiuns, passando daí em diante a criar problemas para suas vítimas que ainda acredi­tavam que estavam incorporando seus verda­deiros Exús Mirins.



11) Eles raramente pedem seus assentamen­tos ou firmezas permanentes e preferem ser ofe­rendados periodicamente na natureza, tal co­mo as crianças da direita.



12) Se bem doutrinados e colocados a serviço dos freqüentadores dos centros umbandis­tas, realizam um trabalho caritativo único e insu­bs­tituível.

Vamos resgatar os Exus Mirins da Umbanda e libertá-los do falso arquétipo que mentes e consciências distorcidas criaram para eles?



Não deixe de ler o mais novo lançamento da Editora Madras: “Orixá Exu Mirim - Fundamentação do Mistério na Umbanda” de Rubens Saraceni.

sábado, 9 de abril de 2011

Pontos de Ogum para Ouvir

Boa noite amigos leitores.

Recebi por e-mail, e estou compartilhando

Bom dia Irmãos,

acabei de publicar no Blog e no Portal Povo de Aruanda 152 faixas com Pontos em homenagem ao nosso Pai Ogum, sendo que 17 Faixas gravadas dentro da Primeira Tenda de Umbanda, ou seja, dentro da TENDA ESPÍRITA NOSSA SENHORA DA PIEDADE (T.E.N.S.P.)


Portal: http://www.povodearuanda.com.br/?p=7748
Blog: http://povodearuanda.wordpress.com/2011/04/02/sarava-ogum/

SARAVÁ OGUM!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

OGUM




Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.


Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos.

...O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã.

...Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc.

...Portanto, na linha pura do "ar elemental" só temos Ogum e Iansã como regentes.

...Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda.

...Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei.

...Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus opostos. E o mesmo acontece com Obaluaiyê e Yemanjá.

...Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério "Guardião" e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores!

...Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de "estilo”, pois todos os Oguns, sejam os regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei!

...Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem uma conduta alternativa.

...Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um "caboclo" de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores.

...Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.Ogum é sinônimo de lei e de ordem porque ele tanto aplica a Lei quanto ordena a evolução dos seres, não permitindo que alguém tome uma direção errada. Por isso chamamos de o Senhor dos Caminhos.

...Ogum é o ar que areja o interior dos seres, livrando-os dos bolores emocionais.Ogum é o movimento contínuo e equilibrado.É o poder ordenador que se impõe (Lei), sempre que os seres se desviam de suas sendas evolutivas(caminhos).

...Simbolicamente representamos Ogum com a espada, pois quando a palavra(Oxalá) não mais se impõe, é hora da espada(Lei armada)se mostrar ameaçadora e impor a ordem aos desordenadores.





Oferenda ao pai Ogum:

...-Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos, caminhos, encruzilhadas, etc.







Parte do texto retirado do Livro: “CÓDIGO DE UMBANDA”

Obra psicografada por Rubens Saraceni.

sábado, 2 de abril de 2011

Arrebatamento

Como comentei num dos posts anteriores, segue um texto sobre o Arrebatamento, que foi escrito pelo meu marido.
Ele foi mais rapido que eu para escrever o post.
Espero que gostem e comentem.
Abraços.



O arrebatamento

Antes de tudo, reitero que aqui estão explicitas opiniões pessoais, da minha interpretação sobre o que vem a ser o arrebatamento
Muitas são as interpretações dadas por pessoas, religiões, etc. E assim têm sido ao longo do tempo com tudo. A cada passo da evolução da humanidade dá-se novas interpretações sobre as passagens bíblicas, sobre fatos históricos.
Li muitas coisas, muitas delas absurdas e outras que tem fundamento.
Mas vamos lá!
Trata-se de um evento natural. Talvez alguns ao lerem isto possam achar um absurdo. Não sou uma pessoa fria e calculista. Se você tem fé e acredita realmente em Deus você entenderá.
A forma como se dará, no meu entender, é triste. Ver pessoas que conhecemos partindo através de catástrofes e as que ficaram, sofrendo doentes e com fome, não é fácil. Dói no coração.
Temos um governo oculto que rege nossa galáxia e, conseqüentemente nosso planeta Terra. Tudo culmina para evolução da humanidade e do planeta.
A Terra está em sua fase final de transição, passando de “mundo de provas e expiações” para um “mundo de regeneração” como dizem nossos irmãos Kardecistas.
Nossos irmãos Evangélicos acreditam que chegará o dia do “Juízo”. Não estou aqui para julgar religiões e dizer quem tem razão. São apenas interpretações. Ninguém é dono da verdade. Nem eu, nem os Umbandistas. Mesmo aos irmãos que detém um pouco mais sua visão dilatada, a eles é conferido o poder de vislumbrar todo o cenário que Deus já construiu em seus planos e o colocará em funcionamento ao nosso beneficio, sempre.
Todos estão certos com relação aos eventos, um único governante mundial, uma única moeda, crise, fome, pestes, etc. Essa é a parte que tenho medo, mas não vamos nos ater neste ponto, pois dá assunto e tem coisa perversa por trás disso. Mas isso é para outro post.
Voltando. Em toda nossa historia, tem acontecido coisas desta natureza, Foram com os Dinossauros, homem das cavernas, culturas inteiras (Maias, Incas,,etc) etc.
Chegamos ao limiar do processo de mudança. A Terra que nos abriga já não comporta o tipo de ser-humano que nos tornamos. Deus tem outros planos.
Os irmãos que serão “arrebatados”, em minha opinião são os irmãos que já cumpriram o que tinham de cumprir aqui, que são pouquíssimos, e uma imensidão de outros irmãos, que na fase que nossa mãe Terra está entrando, não os comporta mais. São incompatíveis. São teimosos, pois precisamos evoluir e estes não o querem.
Deus simplesmente no seu amor por nós, para atender nosso capricho e não mexer com nossos cérebros (em termos de raciocionio) simplesmente não pulverizará pessoas como temos vistos em vários vídeos por aí. Talvez seus editores apenas tenham feito desta forma para tentar traduzir o que está na Biblia. Isto acontecera de outras formas. Atraves de catástrofes naturais e catástrofes “naturais (1)”, doenças, guerras e etc.
Alguns fatos se dão e darão em virtude da grande batalha que já acontece longe dos nossos olhos carnais e longe da nossa leve imaginação e por que não arriscar o termo ignorância. Trata-se da batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas.
Tal batalha já está acontecendo e a turma da oposição sabe o que os espera. Mas isto também é coisa para outro post.
Voltando. A Terra então passa pelo processo de expurgo. Os umbrais e outras tantas “moradas de meu pai” estão repletos de seres encarcerados esperando NOVAMENTE o processo de degredo para outros mundos. Mundos estes mais densos que a Terra. E nestes mundos lhes serão dados nova oportunidade de trilhar o caminho em direção ao Criador.
Dentro dos planos Divinos, esses lugares que habitados por irmãos que já partiram e esperam o processo de degredo, precisam ser renovados, para dar lugares a hospitais, escolas, centros de estudo (no mundo espiritual). É mais ou menos como está nosso mundo, onde temos mais prisões que escolas. Só que do outro lado a coisa é mais complicada.
Estamos preocupados mais com os eventos em si, do que realmente está por trás?
Portanto, meus amados irmãos, o processo de arrebatamento, em minha visão é isso. A preparação da Terra para o Novo Homem.
Tudo isso não se dará da noite para o dia. Acontecerão muitas coisas mais. O Bem não reinará absoluto, mas tudo caminha para isto.
Deus no seu continuo e imenso amor por nós, ainda permite que irmãos de outros orbes nos auxiliem. Serão estes os ditos ETs???? Mas isso é outro post. Quer saber um pouco mais, assista às paletras do CEFLE (WWW.cefle.org.br)
Estão vendo? Tudo já está certo. E não temamos. Vamos crer mais em Deus. A primeiro instante pode parecer que Ele nos esqueceu. Mas não meus queridos. Ele está no comando SEMPRE.
Vamos voltar nossos olhos e corações não para os Céus, mas para nosso irmão ao lado. Vamos abrir nossos corações e deixar que o brilho do nosso Pai, a Centelha Divina, nos dirija a vida. Pois nosso Governante Supremo ( Jesus,Jeová, Alá, Adonai, Oxala, Buda, Krishina - desculpem a grafia se estiver errada) nos disse um dia: “Farás por mim se fizer pelo teu próximo” (algo nesse sentido...nao me lembro bem...rs)
Já é passada a hora de deixarmos nosso egoísmo de lado e darmos as mãos, unir nossos corações num único sentimento, unir nossas mentes num só pensamento, o de amar e evoluir sempre.
Umbandistas, uni-vos. Umbandistas, Kardecistas, Evangelicos, Testemunhas de Jeová, Candomblecistas, enfim, vamos nos unir todos. Vamos colocar nosso egoísmo de lado, deixar de criticar a religião do outro e querer discutir qual religião é detentora da verdade e dentro dela, qual irmão quer destacar-se.
Vamos amar e trabalhar e melhorar-nos para sermos merecedores de ficarmos mais um pouquinho neste mundo abençoado e fazermos parte de novo mundo que se apresenta, para depois, se ainda formos merecedores, alcançarmos moradas mais altas de nosso Pai.
Vamos trabalhar. Tem muita coisa para se fazer e reconstruir, principalmente dentro de nossos corações.
Diante do que aos nossos olhos pareça tragédia, vamos deixar de ficar no sofá vendo a tragédia pela TV e vamos por a mão na massa. É isso que sempre moveu o ser-humano e ainda move.
Será que consegui explicar um pouco do que vem a ser o arrebatamento e porque ele é natural, no meu ponto de vista? Se é Deus que está no comando e todos os eventos são gerenciados pelo Grande Governo Oculto do Mundo, porque não posso chama-lo de natural?

(1) o homem manipulando a natureza com sua tecnologia. Procure no youtube por "projeto haarp".