domingo, 27 de março de 2011

Aqui está o link sobre a materia do arrebatamento.

Gente, aqui está o link que comentei.

Gostaria de deixar claro que sou umbandista, mas não estou aqui questionando, muito menos julgando, outras religiões.
Mesmo por que se eu fizesse isso, estaria contra os ensinamentos de minha religião.
É que o assunto realmente, dá "papo" e longo mesmo.

Tenham uma otima noite.

Ps.: vou colocar o endereço, por que a opção de link aqui do blogger não tá funcionando...

http://noticias.r7.com/videos/familia-religiosa-que-esperava-o-fim-dos-tempos-desaparece-misteriosamente/idmedia/d709f1a6a3a7731997bc8bdb783848b4.html

Volto durante a semana pra ver o que estão colocando e postar o que acabei escrevendo sobre o assunto

Arrebatamento - Retorno de Jesus.

Boa Noite amigos leitores.

Vocês chegaram assistir a materia do jornal que passa na record, no domingo a noite( domingo espetacular)?

Se viram o que acham sobre o assunto que foi citado, sobre a familia que simplesmente desapareceu por que acham que Jesus vai voltar e não queriam esperar em casa por isso?

Depois que liberarem vou colocar o link aqui, e vou também colocar um post falando sobre o assunto.
Mas, gostaria muito de receber de vocês leitores, a opinião sobre o assunto, antes de escrever alguma coisa..

Tenham uma otima noite e uma semana abençoada.

Bjs.

terça-feira, 22 de março de 2011

Deus humanizado.

Hoje estive analisando algumas mensagens que vejo na rua, no orkut, no face book, entre outros locais que as pessoas se expressam, e cheguei a uma conclusão.

Carater, fiel, honra, entre outras palavras, são dos homens...

Gente, tão querendo humanizar DEUS!
Deus é fiel...
O carater de Deus.
A honra de Deus.

Vemos essas palavras, em várias frases, por ai, coladas em carros, em orkut etc, como já citei.

As pessoas estão tão preocupadas em humanizar Deus, que esquecem de sua verdadeira essência.

Desculpe, isso foi mais um desabafo, do que mesmo um post.

Fiquei muito triste quando cheguei a essa conclusão.
Tenham uma excelente quarta feira.

Abraços.

domingo, 20 de março de 2011

CURSO DE CURA NA LUZ DE OBALUAIE

Postagem sobro o Curso de Cura na Luz de Obaluaie.

Espirita ou Umbandista?

Eu recebi esse texto por e-mail, e ele foi escrito devido ao fato de vários umbandistas, estarem trocando um e-mail "tipo" corrente com o seguinte titulo: EU TBM SOU ESPIRITA.
Adorei a Resposta dada por essa irmã UMBANDISTA, que foi muito esclarecedor, para todos nós umbandistas e muitos que insistem em dizer que são espiritas.

Espero que também gostem, assim como eu gostei.

Abraços.

Não envio correntes nem para os grupos e nem em PVT, pq eu não acredito nelas.
Porém respeito quem as repassa.

Esta corrente, porém, me chamou atenção o seu título "EU TAMBÉM SOU ESPÍRITA"!!!
E gostaria de fazer uma observação:

Eu sou 'UMBANDISTA".
Nós, umbandistas, cremos em espíritos e portanto, somos "espiritualistas"
"ESPÍRITAS" são aqueles médiuns que trabalham em centros espíritas, popularmente chamados de "centros kardecistas".

Não sei qual o motivo que leva um umbandista a dizer que é "espírita".
Talvez por falta de informação ou por uma questão de "status" mesmo.
Qdo a Umbanda foi fundada, Zelio de Morais foi expluso de um centro espírita, devido incorporar espíritos "menos evoluídos", um caboclo e um preto velho, considerados assim por eles, "doutores".

Faz um pouco mais de 100 anos, que a Umbanda foi fundada, esta mentalidade de que a Umbanda é uma religião dos menos favorecidos, já foi superada.
A Umbanda é uma religião que acolhe a todos, independente de seu nível social. Nela não há "elitismo".
É uma religião simples e seus médiuns deviam seguir este exemplo de simplicidade que aprendemos com nossos queridos pretos velhos.
Não devemos e não temos motivo para nos envergonhar de assumir que somos "Umbandistas".

Precisamos nos acostumar a dizer que somos "UMBANDISTAS", para que sejamos reconhecidos como membros da religião UMBANDA!
Não adianta, nos escondermos agora, e qdo chegar na hora do "senso", tentarmos fazer uma mobilização a favor de nosso reconheciemento, pq neste momento, não haverá mais tempo para se fazer nada.

Devemos ter uma postura de UMBANDISTA, todos os dias.
Sermos bons exemplos de seres humanos, para que tenhamos o respeito das pessoas tb.

Precisava enviar esta mensagem.
Não poderia deixar circular uma corrente afirmando que somos "espíritas", sem um devido esclarecimento.

Abs fraternos.

Márcia.

sexta-feira, 18 de março de 2011

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA UMBANDA

Em fins do século passado, existiam, no Rio de Janeiro, várias modalidades de culto que denotavam, nitidamente, a origem africana, embora já bem distanciadas da crença trazida pelos escravos. A magia dos velhos africanos, transmitida oralmente, através de gerações, desvirtuara-se mesclada com as feitiçarias provindas de Portugal onde, existiram sempre os feitiços, as rezas e as superstições.
As "macumbas" mistura de catolicismo, feiticismo negro e crenças nativas - multiplicavam-se;
tomou vulto a atividade remunerada do feiticeiro;
o "trabalho feito" passou a ordem do dia, dando motivo a outro, para lhe destruir os efeitos maléficos;
generalizaram-se os "despachos", visando obter favores para uns e prejudicar terceiros;
aves e animais eram sacrificados, com as mais diversas finalidades;
exigiam-se objetos raros para homenagear entidades ou satisfazer elementos da baixo astral.

Sempre porém, obedecendo aos objetivos primordiais:
aumentar a renda do feiticeiro
ou "derrubar" os que não se curvassem ante os seus poderes ou pretendessem fazer-lhe concorrência.
Os Mentores do Astral Superior, porém, estavam atentos ao que se passava. Organizava-se um movimento destinado a combater a magia negativa que se propagava assustadoramente; cumpria atingir, de início, as classes humildes, mais sujeitas às influências do clima de superstições que imperava na época.

( "Enquanto isto, no plano terreno surge, no ano de 1904, o livro Religiões do Rio, elaborado por "João do Rio", pseudônimo de Paulo Barreto, membro emérito da Academia Brasileira de Letras.
No livro, o autor faz um estudo sério e inequívoco das religiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época, capital federal e centro sócio-político-cultural do Brasil. O escritor, no intuito de levar ao conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade que se desenvolviam no então Distrito Federal, percorreu igrejas, templos, terreiros de bruxaria, macumbas cariocas, sinagogas, entrevistando pessoas e testemunhando fatos.
Não obstante tal obra ter sido pautada em profunda pesquisa, em nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo Umbanda, pois tal terminologia era desconhecida.")

Formaram-se então, as falanges de trabalhadores espirituais, que se apresentariam na forma de Caboclos e Pretos Velhos, para mais facilmente serem compreendidos pelo povo. Nas sessões espíritas, porém, não foram aceitos: identificados sob essas formas, eram considerados espíritos atrasados e suas mensagens não mereciam nem mesmo uma análise. Acercaram-se também dos Candomblés e dos cultos então denominados "baixo espiritismo", as macumbas. É provável que, nestes, como nos Batuques do Rio Grande do Sul, tenham encontrado acolhida, com a finalidade de serem aproveitados nos trabalhos de magia, como elementos novos no velho sistema de feitiçaria.
A situação permanecia inalterada, ao iniciar-se o ano de 1900.


As determinações do Plano Astral, porém, deveriam cumprir-se.

Em 15 de novembro de 1908, compareceu a uma sessão da Federação Espírita, em Niterói, então dirigida por José de Souza, um jovem de 17 anos de tradicional família fluminense. Chamava-se ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES. Restabelecera-se, no dia anterior, de moléstia cuja origem os médicos haviam tentado, em vão, identificar. Sua recuperação inesperada por um espírito causara enorme supressa. Nem os doutores que o assistiam nem os tios, sacerdotes católicos, haviam encontrado explicação plausível. A família atendeu, então, à sugestão de um amigo, que se ofereceu para acompanhar o jovem Zélio à Federação.
Zélio foi convidado a participar da Mesa. Zélio sentiu-se deslocado, constrangido, em meio àqueles senhores. E causou logo um pequeno tumulto. Sem saber por que, em dado momento, ele disse: "Falta uma flor nesta casa: vou buscá-la". E, apesar da advertência de que não poderia afastar-se, levantou-se, foi ao jardim e voltou com uma flor que colocou no centro da mesa. Serenado o ambiente e iniciados os trabalhos, manifestaram-se espíritos que se diziam de índios e escravos. O dirigente advertiu-os para que se retirassem. Nesse momento, Zélio sentiu-se dominado por uma força estranha e ouviu sua própria voz indagar por que não eram aceitas as mensagens dos negros e dos índios e se eram eles considerados atrasados apenas pela cor e pela classe social que declinavam. Essa observação suscitou quase um tumulto. Seguiu-se um diálogo acalorado, no qual os dirigentes dos trabalhos procuravam doutrinar o espírito desconhecido que se manifestava e mantinha argumentação segura. Afinal um dos videntes pediu que a entidade se identificasse, já que lhe aparecia envolta numa aura de luz.
Se querem um nome - respondeu Zélio inteiramente mediunizado - que seja este: eu sou o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, porque para mim não haverá caminhos fechados.
E, prosseguindo, anunciou a missão que trazia: estabelecer as bases de um culto, no qual os espíritos de índios e escravos viriam cumprir as determinações do Astral. No dia seguinte, declarou ele, estaria na residência do médium, para fundar um templo, que simbolizasse a verdadeira igualdade que deve existir entre encarnados e desencarnados.
Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa.
No dia seguinte, 16 de novembro de 1908, na residência da família do jovem médium, na Rua Floriano Peixoto, 30 em Neves, bairro de Niterói, a entidade manifestou-se pontualmente no horário previsto - 20 horas.
Ali se encontravam quase todos os dirigentes da Federação Espírita, amigos da família, surpresos e incrédulos, e grande número de desconhecidos que ninguém poderia dizer como haviam tomado conhecimento do ocorrido. Alguns aleijados aproximaram-se da entidade, receberam passes e, ao final da reunião, estavam curados. Foi essa uma das primeira provas da presença de uma força superior.
Nessa reunião, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS estabeleceu as normas do culto, cuja prática seria denominada "sessão" e se realizaria à noite, das 20 às 22 horas, para atendimento público, totalmente gratuito, passes e recuperação de obsedados. O uniforme a ser usado pelos médiuns seria todo branco, de tecido simples. Não se permitiria retribuições financeiras pelo atendimento ou pelos trabalhos realizados. Os cânticos não seriam acompanhados de atabaques nem de palmas ritmadas.
A esse novo culto, que se alicerçava nessa noite, a entidade deu o nome de UMBANDA, e declarou fundado o primeiro templo para sua prática, com a denominação de tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque: "assim como Maria acolhe em seus braços o Filho, a Tenda acolheria os que a ela recorressem, nas horas de aflição".
Através de Zélio manifestou-se, nessa mesma noite, um Preto Velho, Pai Antônio, para completar as curas de enfermos iniciadas pelo Caboclo. E foi ele quem ditou este ponto, hoje cantado no Brasil inteiro: "Chegou, chegou, chegou com Deus, Chegou, chegou, o Caboclo das sete Encruzilhadas".
A partir desta data, a casa da família de Zélio tornou-se a meta de enfermos, crentes, descrentes e curiosos.
Os enfermos eram curados;
os descrentes assistiam as provas irrefutáveis;
os curiosos constatavam a presença de uma força superior;
e os crentes aumentavam dia a dia.
Cinco anos mais tarde, manifestou-se o Orixá Malé, exclusivamente para a cura de obsedados e o combate aos trabalhos de magia negra.
Passados dez anos, o CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS anunciou a Segunda etapa de sua missão: a fundação de sete templos, que deveriam constituir o núcleo central para a difusão da UMBANDA.
A Tenda da Piedade trabalha ativamente, produzindo curas, principalmente a recuperação de obsedados, considerados loucos, na época. Já então se contavam às centenas as curas realizadas pela entidade, comentadas em todo o Estado e confirmadas pelos próprios médicos, que recorriam a Tenda, em busca da cura dos seus doentes. E o Caboclo indicava, nas relações que lhe apresentavam com nome dos enfermos, os que poderia curar:
eram os obsedados, portadores de moléstias de origem psíquica;
os outros, dizia ele, competia à medicina curá-los.
Zélio de Moraes, já então casado, por determinação da entidade, recolhia os enfermos mais necessitados em sua residência, até o término do tratamento astral. E muitas vezes, as filhas, Zélia e Zilmeia, crianças ainda, cediam o seu aposento e dormiam em esteiras, para que os doentes fixassem bem acomodados.
Nas reuniões de estudo que se realizavam às quintas-feiras , a entidade preparava os médiuns que seriam indicados, posteriormente, para dirigir os novos templos. Fundaram-se, as Tendas:
Nossa Senhora da Guia - Pres. Leal de Souza, cerca de 1918,
Nossa Senhora da Conceição,
Santa Bárbara - Pres. João Salgado,
São Pedro - Pres. José Mendes,
Oxalá - Pres. Paulo Lavois,
São Jorge - Guia Espiritual Ogum de Tibiri, Médium João Severino Ramos, fundada em 1935
e São Jerônimo - Pres. José Álvares Pessoa, após 1935.

Após a criação das sete primeiras tendas iniciou-se ao longo de todo território nacional a criação de tendas, tendo sido implantadas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo (fundaram-se, na Capital, 23 tendas e 19 em Santos), Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, e Pará (Belém). Neste último estado foi criada a Tenda Mirim Santo Expedito, por Joaquim Bentes Monteiro e sua esposa, que se transferiram para aquele estado com esta finalidade. Em Minas Gerais já conseguimos identificar como originários do Caboclo das Sete Encruzilhadas a Tenda do Silêncio, fundada pelo Dr. Valadão, e a Tenda Umbanda Buscando Luz, fundada pelo General Berzelius e sua esposa, D. Celeste, preparada pela entidade Pai João, e que recebia a guia chefe da casa Vó Quitéria. Posteriormente, Dr. Valadão se aproximou da linha de Umbanda proposta por W. W. da Matta e Silva.
Confirmava-se a frase pronunciada na Federação Espírita: "Levarei daqui uma semente e vou plantá-la no bairro de Neves, onde ela se transformará em árvore frondosa".
Em 1937, os templos fundados pelo CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS reuniram-se, criando a Federação Espírita de Umbanda do Brasil, posteriormente denominada União Espiritualista de Umbanda do Brasil. E em 1947, surgiu o JORNAL DE UMBANDA que, durante mais de vinte anos, foi um órgão doutrinário de grande valor. Zélio de Moraes instalou federações umbandistas em São Paulo e Minas Gerais.
O Período de Afirmação Doutrinária: Como se sabe a história nunca se faz com rupturas drásticas entre um período e outro. Todas as mudanças são anunciadas ao longo do próprio período a ser substituído. Assim também aconteceu com a Umbanda. Ao longo das décadas de 40, 50 60 e 70, vários autores começaram a buscar dar maior consistência doutrinária à Umbanda. Porém, como todas as coisas ocorrem em seu devido tempo, todas as tentativas pecaram por buscar explicações para as origens e os princípios de Umbanda em eras passadas, continentes desaparecidos ou em línguas mortas; outro fato que levou a um fracionamento da Umbanda e às misturas, foi a pretensão de cada autor, sacerdote, ou pai de terreiro, de criar sua própria religião, dando um cunho profundamente personalista aos seus terreiros. Cumpriram, no entanto, seu papel ao colocar cada vez mais clara a importância da Umbanda no Brasil.
BIBLIOGRAFIA:
ESTUDO DA UMBANDA 1, 2, 3 E 4 DO CENTRO ESPÍRITA VOVÓ JOANA DA BAHIA. RUA 126 Nº 148 - JARDIM DA PAZ - MAUÁ - RIO DE JANEIRO
UMBANDA - RELIGIÃO DO BRASIL- EDITORA OBELISCO
A UMBANDA BRASILEIRA - JOSÉ FONSECA
O CULTO DE |UMBANDA EM FACE DA LEI- VÁRIOS UMBANDISTAS -RIO DE JANEIRO/1944
SELEÇÕES DE UMBANDA - BABALORIXÁ OMOLUBÁ
UMBANDA - SUA CODIFICAÇÃO EDYR ROSA GUIMARÃES ALMIR S. M. DE LIMA
MAGIA DE UMBANDA BABALORIXÁ OMULUBÁ
CADERNOS DE UMBANDA Nº 3 - BABALORIXÁ OMULUBÁ
GRAVAÇÕES FEITAS PELA VOZ DE ZÉLIO DE MORAES. E POSTERIORMENTE POR SUAS FILHAS ZÉLIA E ZILMÉIA.

Todos os documentos que comprovam a verdade destes fatos estão arquivados na CASA BRANCA DE OXALÁ TEMPLO UMBANDISTA - Rua Barbacena 35 - Lagoa Santa - Minas Gerais CEP 33400-000
Dirigentes: Solano de Oxalá e Maria de Omolú

Zélio Fernandino de Moraes nasceu no dia 10 de abril de 1891, no distrito de Neves, município de São Gonçalo - Rio de Janeiro.
Sua mãe, D. Leonor de Moraes figura conhecida na região onde morava e que incorporava o espírito de um preto velho chamado Tio Antônio. O Pai de Zélio de Moraes Sr. Joaquim Fernandino Costa, apesar de não freqüentar nenhum centro espírita, já era um adepto do espiritismo, praticante do hábito da leitura de literatura espírita.
Após 55 anos de atividade, entregou a direção dos trabalhos da Tenda Nossa Senhora da Piedade a suas filhas Zélia e Zilméia ambas já desencarnadas.
Mais tarde junto com sua esposa Maria Isabel de Moraes, médium ativa da Tenda e aparelho do Caboclo Roxo fundaram a Cabana de Pai Antonio no distrito de Boca do Mato, município de Cachoeira do Macacú – RJ. Eles dirigiram os trabalhos enquanto a saúde de Zélio permitiu. Faleceu aos 84 anos no dia 03 de outubro de 1975.

Texto recebido por e-mail.

Abraços e tenham um excelente fim de semana.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O que a Umbanda tem a oferecer?

Boa Noite meus amigos.
Para variar, eu recebi por e-mail e estou aqui compartilhando com vocês.

Abraços.




Hoje em dia, quando falamos em religião, os questionamentos são diversos. A
principal questão levantada refere-se à função da mesma nesse início de milênio.
Tentaremos nesse texto, de forma panorâmica, levantar e propor algumas reflexões a esse respeito, tendo como foco do nosso estudo a Umbanda.

O que a religião e, mais especificamente, a religião de Umbanda, pode oferecer a uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como ela pode contribuir junto ao ser humano em sua busca por paz interior, desenvolvimento pessoal e auto-realização?
Quais são suas contribuições ou posições nos aspectos sociais, em relação aos grandes problemas, paradoxos e dúvidas, que surgem na humanidade contemporânea?
Existe uma ponte entre Umbanda e ciência (?) _ algo indispensável e extremamente útil, nos dias de hoje, a estruturação de uma espiritualidade sadia.

O principal ponto de atuação de uma religião está nos aspectos subjetivos do “eu”. Antigamente, a religião estava diretamente ligada à lei, aos controles morais e definição de padrões étnicos de uma sociedade _ vide os dez mandamentos e seu caráter legislativo, por exemplo. Hoje, mais que um padrão de comportamento, a religião deve procurar proporcionar “ferramentas reflexivas” ou “direções” para as questões existenciais que afligem o ser humano. Em relação a isso, acreditamos ser riquíssimo o potencial de contribuição do universo umbandista, mas, para tanto, necessitamos que muitas questões, aspectos e interfaces entre espiritualidade umbandista e outras religiões e ciência sejam desenvolvidos, contribuindo de forma efetiva para que a religião concretize um pensamento profundo e integral em relação ao ser humano, assumindo de vez uma postura atual e vanguardista dentro do pensamento religioso. Entre essas questões, podemos citar:

_ Um estudo aprofundado dos rituais umbandistas, não apenas em seus aspectos “magísticos”, mas também em seus sentidos culturais, psíquicos e sociais. Como uma gira de Umbanda, através de seus ritos, cantos e danças, envolve-se com o inconsciente das pessoas? Como podem colaborar para trabalhar aspectos “primitivos” tão reprimidos em uma sociedade pós-moderna como a nossa? Como os ritos ganham um significado coletivo, e quais são esses significados? Grandes contribuições a sociologia e a antropologia podem dar à Umbanda.

_ Uma ponte entre as ciências da mente – como a psicanálise, psicologia – e a mediunidade, utilizando-se da última também como uma forma de explorar e conhecer o inconsciente humano. Mais do que isso, os aspectos psicoterápicos de uma gira de Umbanda e suas manifestações tão míticas-arquetípicas. Ou será que nunca perceberemos como uma gira de “erê”, por exemplo, além do trabalho espiritual realizado, muitas vezes funciona como uma sessão de psicoterapia em grupo?

_ A mediunidade como prática de autoconhecimento e porta para momentâneos
estados alterados de consciência que contribuem para o vislumbre e o alcance permanente de estágios de consciência superiores. Além disso, por que não a prática meditativa dentro da Umbanda (?) _ prática essa tão difundida pelas religiões orientais e que pesquisas recentes dentro da neurociência demonstram de forma inequívoca seus benefícios em relação à saúde física, emocional e mental.

_ Uma proposta bem fundamentada de integração de corpo-mente-espírito.
Contribuição muito importante tanto em relação ao bem estar do indivíduo, como também dentro da medicina, visto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje admite que as doenças tenham como causas uma série de fatores dentro de um paradigma bio-psíquico-social caminhando para uma visão ainda mais holística, uma visão bio-psíquico-sócio-espiritual.

_ O estudo comparativo entre religiões, com uma proposta de tolerância e
respeito as mais diversas tradições. Por seu caráter sincrético, heterodoxo e anti-fundamentalista, a Umbanda tem um exemplo prático de paz as inúmeras questões de conflitos étnico-religiosos que existem ao redor do mundo.

_ A liberdade de pensamento e de vida que a Umbanda dá as pessoas também
deveria ser mais difundido, visto que isso se adapta muito bem ao modelo de
espiritualidade que surge como tendência nesse começo de século XXI. Parece-nos que a Umbanda há muito tempo deixou de lado a velha ortodoxia religiosa de “um único pastor e único rebanho”, para uma visão heterodoxa de se pensar espiritualidade, onde ela assume diversas formas de acordo com o estágio de desenvolvimento consciencial de cada pessoa, o que vem de encontro – por exemplo
– com as idéias universalistas de Swami Vivekananda e seu discurso de “uma
Verdade/Religião própria para cada pessoa na Terra”. E a Umbanda, assim como muitas outras religiões, pode sim desenvolver essa multiplicidade na unidade.

_ O resgate do sagrado na natureza e o respeito ao planeta como um grande
organismo vivo. Na antiga tradição yorubana tínhamos um Orixá chamado Onilé, que representava a Terra planeta, a mãe Terra. Mesmo que seu culto não tenha se preservado, tanto nos candomblés atuais como na Umbanda, através de seus outros “irmãos” Orixás, o culto a natureza é preservado e, em uma época crítica em termos ecológicos, a visão sagrada do planeta, dos mares, dos rios, das matas, dos animais, etc - ganha uma importância ideológica muito grande e dota a espiritualidade umbandista de uma consciência ecológica necessária.

_ O desenvolvimento de uma mística dentro da Umbanda, onde elementos
pré-pessoais como os mitos e o pensamento mágico-animista, possam ser
trabalhados dentro da racionalidade, levando até mesmo ao desenvolvimento de aspectos transpessoais, transracionais e trans-éticos dentro da religião. A identificação do médium em transe com o Todo através do Orixá, a trans-ética que deve reger os trabalhos magísticos de Umbanda, os insights e a lucidez verdadeira que levam a mente para picos além da razão e do alcance da linguagem, o fim da ilusão dualista para uma real compreensão monista através da iluminação, são exemplos de aspectos transpessoais que podem ser (e faltam ser) desenvolvidos dentro da religião.

_ Os aspectos culturais, afinal Orixá é cultura, as entidades de Umbanda são cultura o sincretismo umbandista é cultura. Umbanda é cultura e é triste perceber o descaso, seja de pessoas não adeptas, como de umbandistas, que simplesmente não compreendem a importância cultural da Umbanda e da herança afro-indígena na construção de uma identidade nacional. A arte em suas mais variadas expressões tem na Umbanda um rico universo de inspiração. Cabe a ela apoiar e desenvolver mais aspectos de sua arte sacra.

Essas são, ao nosso entendimento, algumas das “questões-desafios” que a
Umbanda tem pela frente, principalmente por ser uma religião nova,
estabelecendo-se em um mundo extremamente multifacetado como o nosso. Muito mais poderia e com certeza deve ser discutido e desenvolvido dentro dela.

Apenas por essa introdução já se pode perceber a complexidade da questão e
como é impossível ter uma resposta definitiva a respeito de tudo isso. Muitos podem achar que o que aqui foi dito esteja muito distante da realidade dos terreiros. Mas acreditamos que a discussão é pertinente, principalmente devido ao centenário, onde muito mais que festas, deveríamos aproveitar esse momento para uma maior aproximação de ideais e pessoas, além de uma sólida estruturação do pensamento umbandista. Esperamos em outros textos abordar de forma mais profunda e propor algumas idéias a respeito das questões e relações aqui levantas. Esperamos também que outros umbandistas desenvolvam esses ou outros aspectos que acharem relevantes e caminhemos juntos em busca de uma espiritualidade sadia, integral e lúcida.
Fernando Sepe

quarta-feira, 16 de março de 2011

USO DE FERRAMENTAS PELOS GUIAS ESPIRITUAIS




Muitos guias espirituais usam ferramentas para absorver energias condensadas, atrair ou projetar ondas vibratórias, descarregar os médiuns e os consulentes de energias negativas, etc.
Para muitos que desconhecem os fundamentos da Umbanda, para os que estão iniciando na religião ou mesmo para aqueles que estão apenas visitando um terreiro para tomar um passe, as ferramentas utilizadas pelos guias aparentam ser apenas adereços e símbolos para chamar a atenção e tornar o ritual cheio de pompas.
Mas tudo na Umbanda tem sua razão de ser e existir. Nada é por acaso.
Antes de explicar para que servem as ferramentas utilizadas pelos guias espirituais, vamos conhecer algumas:
· Pretos / Pretas velhas: cachimbo, bengala, rosário, terço, figa, crucifixo, lenço, xale, chapéu de palha, cigarro de palha, etc.
· Exú: tridente, corrente, marafo, charuto, cigarro, capa, cartola, guias de aço, etc.
· Pomba-gira: batom, cigarrilha, anéis, colares, saias, lenços, joias, etc.
· Caboclos de Oxóssi: penachos, cocares, arco e flecha, charuto, cuia, etc.
· Caboclos de Ogum: lança, espada, elmo, espada de São Jorge ou Ogum, etc.
· Caboclos de Xangô: oxé (machado de pedra de duas pontas), pedras, charuto, etc.
· Baiano: chapéu, cigarro de palha, badulaques, coco verde, facão, etc.
· Marinheiro: boné branco, copo com pinga, cigarro, cordas, etc.
· Boiadeiro: chicote, chapéu, cinto, lenço, etc.
· Obaluaye / Omulú: roupa de palha da costa, xaxará, pipocas, etc.
· Cigano: baralho, lenço, incenso, pedras, joias, almofadas, etc.
· Erês: brinquedos, bexigas, doces, bebidas, óculos coloridos, bonés, saias, etc.
Há outras linhas de trabalho nos terreiros, por isso enumeramos as mais conhecidas com apenas algumas ferramentas que cada uma delas utiliza, cada qual com sua devida utilidade não servindo apenas como mero adereço, como um batom, por exemplo.
Para que servem as ferramentas?
Algumas ferramentas como chapéus, cocares, capas, saias, etc., servem como proteção ao médium girante; outras como bengalas, tridentes, espadas, flechas, etc., servem como um meio para descarregar o médium ou o consulente; e há também as ferramentas como incenso, joias, pedras, coco
verde, doces, bebidas, etc., que servem para atrair e carregar o médium girante com energia positiva, ajudando no seu fortalecimento, equilibrando-o e acalmando-o.
Não há uma regra com relação à função de cada ferramenta, pois os guias utilizam a mesma ferramenta para diversos usos, dependendo de sua vontade e do objetivo que ele quer atingir, como por exemplo, a bengala do preto velho pode descarregar o médium, mas também pode servir como meio para atrair energia positiva e carregar o médium.
Como são utilizadas as ferramentas?
Cada guia espiritual utiliza a ferramenta de acordo com seu fundamento e axé e há variação no uso ou no tipo de ferramenta até mesmo entre guias de mesma linha - como a linha de caboclos Pena Branca, onde um caboclo pode utilizar um cocar e outro utilizar apenas uma cuia com água e mel. O
médium girante também influencia na escolha da ferramenta, pois o seu corpo é um transmissor e receptor de energias, mas a facilidade por onde “entra e sai” energia do seu corpo (que pode ser através
das mãos ou dos pés ou da cabeça ou do tronco, etc.) é o que ajuda o guia a definir qual ferramenta utilizar.
Para fazer o uso das ferramentas iremos descrever - com linguagem humana e pobre - como um (a) preto (a) velho (a) faz uso das mesmas:
I. Chapéu de palha, lenço, xale, etc.
a. Energia positiva: atrai bons fluídos e energia para a coroa do médium.
b. Energia negativa: protege a coroa do médium de vibrações negativas que estão no ambiente e ainda não foram processadas durante o ritual.
II. Cachimbo, cigarro de palha, cigarro, etc.
a. Energia positiva: o odor do fumo sendo queimado atrai bons fluídos ao médium e ajuda na concentração.
b. Energia negativa: queima os miasmas do corpo do médium e dos consulentes.
III. Rosário, terço, figa, crucifixo, guia de contas, etc.
a. Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina para ser repassado ao médium ou aos consulentes. Também serve como meio para o médium se concentrar no trabalho do guia.
b. Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando a ferramenta é jogada ao chão ou quando ela quebra.
IV. Bengala, espada de Ogum, lança de Ogum, galho de guiné, etc.
a. Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina para serem repassadas ao médium ou aos consulentes.
b. Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando a ferramenta é batida no chão.
V. Comidas e bebidas como café, bolo de fubá, mandioca, arroz, etc.
a. Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina para ser repassado ao médium ou aos consulentes.
b. Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando descartado (cuspido) no “cuspidor”.
VI. Tapete de folhas, tapete de palha, chinelo de palha, etc.
a. Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina localizado no congá para ser repassado ao médium ou aos consulentes.
b. Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando o guia bate os pés e ou as mãos contra a ferramenta ou contra o chão.
Para deixar bem claro, quem direciona o tipo de energia, positiva ou negativa, para a ferramenta é o guia espiritual, pois é ele que está
visualizando o excesso ou a falta dessas energias, é ele que sabe como manipular essas energias,sem afetar o médium ou o consulente.
Mas quem é que define as ferramentas que os guias utilizarão nos trabalhos? Os próprios guias!
Por mais “legais e belas” que achamos algumas ferramentas, e até gostaríamos de presentear nossos guias, somente os guias é que
pedirão, ou não, as ferramentas. Somente os guias é que sabem quais as ferramentas que eles mesmos utilizam e se são ou não necessárias.
Há casos em que alguns terreiros proíbem o uso de ferramentas pelos guias, mas é claro que os guias sabem dessa “proibição” e por isso,
manipulam as energias de outras maneiras, reforçando o direcionamento das energias para assentamentos ou para o altar, por exemplo.
E se o médium girante quiser presentear um guia espiritual com uma ferramenta? E se um consulente presentear o guia espiritual de um
médium com uma ferramenta?
Quando decidimos presentear um guia espiritual que trabalha conosco, através do uso de nossa mediunidade, o melhor que se tem a fazer é
perguntar para ele (ou pedir para que outra pessoa pergunte para o guia) se o presente será útil ou será uma coisa para atrapalhar. Acredite:
se o guia precisar de uma ferramenta ele pedirá ao médium ou ao cambono do médium girante, e às vezes, o que chamamos de “intuição”, como
num caso desses, pode ser apenas uma “vaidade” de nossa parte. Todo cuidado é pouco.
Se um consulente resolve presentear o guia espiritual devemos ter em consciência o seguinte caso: a consulta com o guia espiritual é
gratuita, logo um presente pode caracterizar, indiretamente, como pagamento por um “serviço bem feito”. A vaidade do médium também pode
ser exacerbada com este ato. O procedimento neste caso é: alertar para que os consulentes não ofereçam presentes aos guias espirituais, mas
caso aconteça, o consulente deve oferecer o presente diretamente para o guia que saberá o que fazer com o presente.
E para finalizar este texto, uma dúvida de muitas pessoas é: uma guia de contas estourou durante a gira, isso foi descarrego?
Sim e não. Sim se o médium estava muito carregado negativamente e a única ferramenta que estava em seu poder era a guia de contas, daí, em decorrência do excesso de energia ela pode estourar. Porém não é sempre que uma guia de contas estoura em decorrência do excesso de energia. O médium constantemente molha a guia de contas em banhos de firmeza, amaci e até mesmo com o próprio suor. Alguns colocam as guias para energizar com a luz solar ou com a luz lunar. Esse processo de molhar e secar a guia por
diversas vezes faz com que o fio de nylon da guia de contas não suporte tanta variação e quebre, e claro, como o médium só utiliza a guia de contas
em dias de gira, é nesse momento que vai haver o “estouro” da mesma, e isso não é descarrego.
Por: Newton Carlos Marcellino

Texto recebido por e-mail.
Essa Matéria saiu no Jornal Nacional de Umbanda.

Tenham uma otima noite!

Os Cristais e os Orixás.



Sabemos da importância dos elementos da natureza para trazer a energia de um Orixá até nós. Cultuar um Orixá é estar em contato com a própria natureza e reverenciá-la. Um dos elementos que podemos utilizar para atrairmos determinadas energias, ou padrões vibratórios específicos de cada Orixá, são os Cristais.
Sua vibração possui freqüência magnética e também um eixo energético, capaz de atrair, canalizar energias e concentrá-las. Cada pedra possui uma ligação vibratória com cada um destes campos. Um cristal é capaz de atuar em várias dimensões de existência, a cada um de nossos amados Orixás.

Como se pudéssemos trazer para junto de nós um canal da energia de Ogum, outro da energia de Iansã, e assim por diante, através de uma pedra. Portanto, os Cristais são pequenos presentes que recebemos da Mãe Natureza, que nos ensinam, nos acolhem e nos direcionam. Muito se avançou nos estudos destes elementos, que sempre foram parte integrante de vários sistemas religiosos em todos os tempos. Mas desde as pesquisas dos alquimistas, na Idade Média, foi possível começar a comprovar cientificamente a eficácia energética de sua atuação. E não se parou desde então, as comprovações daquilo que nossos Caboclos e Pretos Velhos já falam há muito. Seu efeito terapêutico navega por várias nuanças dos efeitos físicos do desequilíbrio energético.

Tratamos com Cristais não só o corpo físico, mas também todas as camadas áuricas, e principalmente os Chakras e o fluxo energético do corpo que corre entre eles. São 7 Chakras principais e muitos outros periféricos, que quando em desequilíbrio, podem ser a razão dos mais diversos problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais. Mas temos muito mais a descobrir.

Na Umbanda, as entidades que dominam este conhecimento, podem trazer uma infinidade de informações, tanto no aspecto da cura, como a Atuação Mágica destes elementos tão vitais. Um Cristal é capaz de canalizar, conter, expandir a Luz Espiritual. Suas aplicações são infinitas .

Utilizamos para:


Orixá Ogum – Utilizamos os metais ou pedras metálicas para defesa como : Magnetita, Hematita. Já para o outro papel que Ogum exerce que é o direcionamento, podemos utilizar a Sodalita, que contém em si este potencial.

Orixá Oxossi – Utilizamos as pedras verdes, mas em especial a Esmeralda, podemos usar o Quartzo Verde ou Amazonita, a que possui todos os poderes que abrangem a fartura, o equilíbrio mental e de consciência, a constância e o trabalho, mas principalmente a magia.

Já para Odé, energia que precedeu Oxossi no Panteão, podemos utilizar o Lápis Lázuli ou a Safira azul, ambas trabalham a abertura mental e a conexão espiritual.

Orixá Oxum - A energia da riqueza pode ser canalizada através da Pirita e do Citrino, já a energia do Amor pode ser canalizada pelo Quartzo Rosa, Rodocrasita e também a Lepdolita.

Orixá Iansã – Para esta energia utilizamos o Metal Cobre em artefatos, ou podemos nos beneficiar também da energia do Citrino

Orixá Xangô – Utilizamos a energia do Rubi , que é entre outras coisas, canal da Justiça Divina. Podemos usar o Jaspe Marrom ou Mogno.

Orixá Obaluayê – Poderosas energias de cura possuem as Ametistas, inclusive para tratar problemas de pele. O Quartzo Fumê também pode ser usado.

Orixá Iemanjá – Podemos utilizar a sua principal pedra que é a Água Marinha, pois sua atuação é muito intensa, trazendo calma, paz interior, aproximando as entidades protetoras e limpando o emocional, o mental e o físico de energias nocivas. Mas a nobre pedra de Iemanjá é a Safira.

Orixá Oxalá – A Oxalá pertencem as pedras brancas, mas em especial o Cristal Branco que simboliza a Fé, a Harmonia, a Purificação.

Orixá Ossain – Também utilizamos para Ossain a Esmeralda, principalmente lapidada em forma de tartaruga.

Orixá Oiá – Para ela utilizamos o Quartzo Rutilado, Traz estabilidade.
Desenvolve o centro de energia no qual é usado.

Orixá Oxumaré – Para canalizar a sua energia a Fluorita, deve ser empregada.

Para Oba - a Senhora da terra, vamos usar a Madeira Petrificada. A pedra da transformação.

Orixá Egunitá - a forca da energia da Ágata de Fogo para envolver as forcas dessas radiação.

Para Nanã Buruquê - A Ametista por ser uma pedra de sabedoria e compreensão e que oferece confiança e paz . Transporta a energia transmutadora do raio violeta.

Orixá Omulú – Para canalizar sua energia usamos Ônix ou Obsidiana, para favorecer a luz a tudo o que está no meio da escuridão.

Exu – Em geral as pedras pretas, que possuem a capacidade de lidar com energias mais densas e pesadas. A Turmalina Preta é capaz de Transformar a energia negativa e dissolvê-la, nem que para isso ela se desfaça e vire pó. Sinal que cumpriu sua missão.

(Texto recebido por e-mail.)

Tenham uma excelente quarta feira.

segunda-feira, 14 de março de 2011

DOENÇAS ESPIRITUALMENTE TRANSMISSIVEIS

Recebi por e-mail e divido com vcs.

Enviado por nossa irmã Maria Luiza coordenadora da área de ensino do C.E.F.L.E. www.cefle.org.br

Por Mariana Caplan, Ph.D.
Autora de “Eyes Wide Open” (Olhos Bem Abertos):
Cultivando o Discernimento no Caminho Espiritual


É uma selva lá fora, e não deixa de ser uma verdade a respeito da vida espiritual como qualquer outro aspecto da vida. Será que realmente pensamos que só porque alguém tem meditado por cinco anos, ou feito 10 anos de prática de ioga, que será menos neurótico que outra pessoa? Na melhor das hipóteses, talvez eles serão um pouco mais conscientes disso. Um pouco.

É por esta razão que eu passei os últimos 15 anos de minha vida pesquisando e escrevendo livros sobre cultivo de discernimento sobre o caminho espiritual em todas as áreas pedregosas – poder, sexo, iluminação, gurus, os escândalos, a psicologia, a neurose - mesmo que a sério, mas simplesmente confusas e inconscientes, as motivações no caminho. Meu sócio (autor e professor Marc Gafni) e eu estamos desenvolvendo uma nova série de livros, cursos e práticas para trazer mais esclarecimentos para essas questões.

Vários anos atrás eu passei um verão vivendo e trabalhando na África do Sul. Após a minha chegada, fui imediatamente confrontada com a realidade visceral que eu estava no país com a maior taxa de homicídios do mundo, onde o estupro é comum e mais de metade da população era HIV-positivo – homens e mulheres, gays e heteros iguais .

Como eu vim a conhecer centenas de mestres espirituais e milhares de praticantes espirituais através do meu trabalho e viagens, fiquei impressionada pela maneira em que as visões espirituais, perspectivas e experiências tornam-se da mesma forma “infectadas” por “conceitos contaminantes” – compondo um relacionamento confuso e imaturo para princípios espirituais complexos que podem parecer bem invisíveis e insidiosos como uma doença sexualmente transmissível.

As seguintes 10 categorizações não se destinam a ser definitivas, mas são oferecidos como uma ferramenta para se tornar consciente de algumas das doenças mais comuns transmitidas espiritualmente.


1. A Espiritualidade Fast-Food: Misture a espiritualidade com uma cultura que celebra a velocidade, a multitarefa e gratificação instantânea e o resultado é provável que seja a espiritualidade fast-food. A espiritualidade fast-food é um produto da fantasia comum e compreensível que o alívio do sofrimento da nossa condição humana pode ser rápida e fácil. Uma coisa é certa, porém: a transformação espiritual não pode ser obtida em uma solução rápida.

2. Falsa Espiritualidade: a espiritualidade do falso é a tendência de falar, vestir e agir como se imagina que uma pessoa espiritual seja. É uma espécie de imitação da espiritualidade que imita a realização espiritual da maneira que o tecido estampado de pele de onça imita a pele genuína de uma onça.

3. Motivações Confusas: Embora o nosso desejo de crescer seja genuíno e puro, muitas vezes ele se confunde com motivações menores, incluindo o desejo de ser amado, o desejo de pertencer, a necessidade de preencher nosso vazio interno, a crença de que o caminho espiritual removerá o nosso sofrimento e ambição espiritual, o desejo de ser especial, de ser melhor do que, para ser “o único”.

4. Identificando-se com Experiências Espirituais: Nesta doença, o ego se identifica com a nossa experiência espiritual e a toma como sua própria, e nós começamos a acreditar que estamos incorporando insights e idéias que surgiram dentro de nós em determinados momentos. Na maioria dos casos,isso não dura indefinidamente, embora tenda a perdurar por longos períodos de tempo para aqueles que se julgam iluminados e / ou que trabalham como professores espirituais.

5. O Ego Espiritualizado: Essa doença ocorre quando a própria estrutura da personalidade egóica se torna profundamente integrada com conceitos espirituais e idéias. O resultado é uma estrutura egóica, que é “à prova de bala.” Quando o ego se torna espiritualizado, somos invulneráveis a ajudar, uma nova entrada, ou comentários construtivos. Nos tornamos seres humanos e impenetráveis e estamos tolhidos em nosso crescimento espiritual, tudo em nome da espiritualidade.

6. Produção em Massa de Professores Espirituais: Há uma série de atuais tradições espirituais da moda , que produzem pessoas que acreditam estar em um nível de iluminação espiritual, ou mestria, que está muito além de seu nível real. Esta doença funciona como uma correia transportadora espiritual: coloca este brilho, leva àquele insight, e – bam! – Você está iluminado e pronto para iluminar os outros de maneira similar. O problema não é aquilo que tais professores ensinam, mas que representam a si próprios como tendo realizado a mestria espiritual .

7. Orgulho Espiritual: O orgulho espiritual surge quando o profissional, através de anos de esforço trabalhado efetivamente alcançou um certo nível de sabedoria e que usa esse conhecimento para se desligar a novas experiências. Um sentimento de “superioridade espiritual” é outro sintoma desta doença transmitida espiritualmente. Ela se manifesta como uma sensação sutil de que “Eu sou melhor, mais sábio e acima dos outros porque sou espiritual”.

8. Mente de Grupo: Também conhecido como o pensamento grupal, mentalidade de culto ou doença ashram. A mente de grupo é um vírus insidioso que contém muitos elementos tradicionais da co-dependência. Um grupo espiritual faz acordos sutis e inconscientes sobre as formas corretas de pensar, falar, vestir e agir. Indivíduos e grupos infectados com o “espírito de grupo” rejeitam indivíduos, atitudes e circunstâncias que não estão em conformidade com as regras, muitas vezes não escritas do grupo.

9. O Complexo de Povo Escolhido: O complexo de pessoas escolhidas não se limita aos judeus. É a crença de que “O nosso grupo é mais poderoso, iluminado e evoluído espiritualmente, e simplesmente colocado, melhor do que qualquer outro grupo.” Há uma distinção importante entre o reconhecimento de que alguém encontrou o caminho certo, p professor, ou comunidade para si, e tendo encontrado aquele, O Único.

10. O Vírus Mortal: “Eu Cheguei”: Esta doença é tão potente que tem a capacidade de ser terminal e mortal para a nossa evolução espiritual. Esta é a crença de que “Eu cheguei” na meta final do caminho espiritual. Nosso progresso espiritual termina no ponto em que essa crença se cristalizou em nossa psique, no momento em que começamos a acreditar que chegamos ao fim do caminho, um maior crescimento cessa.

“A essência do amor é a percepção”, de acordo com os ensinamentos de Marc Gafni, “Portanto, a essência do amor próprio é a auto percepção Você só pode se apaixonar por alguém que você pode ver claramente – incluindo a si mesmo. Amar é ter olhos para ver. É só quando você se vê claramente que você pode começar a se amar “.

É no espírito dos ensinamentos de Marc que eu acredito que uma parte crítica do discernimento da aprendizagem no caminho espiritual é a descoberta da doença generalizada do ego e auto-engano que está em todos nós. Ou seja, é quando precisamos de um senso de humor e do apoio de amigos espirituais reais. À medida que enfrentamos nossos obstáculos para o crescimento espiritual, há momentos em que é fácil cair em um sentimento de desespero e auto diminuição e perder nossa confiança no caminho. Precisamos manter a fé em nós mesmos e nos outros, a fim de realmente fazer a diferença neste mundo.

Por Mariana Caplan

sexta-feira, 11 de março de 2011

Exclarecimento para uma Amiga Leitora

Roberta, as explicações não são minhas, eu não sou dona da verdade, tudo que eu posto aqui no blog, são materias que eu recebo por e-mail, de vários amigos umbandistas e espiritualistas.

Conte sempre com a gente pra aujudar a sanar suas duvidas.

Bjs e tenha uma otima sexta feira.

QUARESMA

Recebi por e-mail.. abraços.

QUARESMA?!
Comentários de Alexandre Cumino

Todos os anos, muitos umbandistas se perguntam o que fazer na quaresma.
Uns terreiros fecham, outros trabalham apenas na esquerda e terceiros ignoram totalmente.

Cada casa/templo adota a orientação pessoal de seu mentor ou segue a tradição de quem
lhe preparou. Quaresma é algo do contexto católico, no entanto todos são livres
para dar mais ou menos importância a este período.

Acima de tudo devemos seguir a orientação de nossos mentores,
40 é um numero sagrado e cabalístico na cultura judaico cristã,
Uma vez por ano fazer um resguardo especial é algo bem sugestivo,
Muitos daqueles que trabalham na Magia Negativa tem na quaresma
Um período propicio, auspicioso, portanto no mínimo devemos vigiar mais.

Mantenha os trabalhos ativos ou não, nada como dedicar mais atenção à meditação,
Banhos, defumação e praticas de magia além dos constantes trabalhos mediúnicos.

Vela ao anjo da guarda e como dica firmeza a Omulu, Obaluayê ou Nanã Buroque,
Que tem uma ligação especial com este período, além, claro de
Exu, Pomba Gira e Exu Mirim.

Mas nada de receios, temores e pré disposições,
Todo filho de Umbanda que nunca acendeu uma única vela para prejudicar o próximo,
Estes todos que trabalham na fé e na caridade, tem e merecem proteção,
Quanto aos demais é um bom período para pedir perdão, ao Pai Oxalá,
Que se relaciona com o mistério da fé, esperança e harmonia.
Um grande abraço a todos,
Força, Determinação, Paz, Luz e Caridade.
Abaixo um texto de Pai Ronaldo Linares.
QUARESMA: TRABALHAR OU NÃO???
DEVEM OS TEMPLOS DE UMBANDA TRABALHAR
NO PERÍODO DA QUARESMA?
Por Pai Ronaldo Linares

A Umbanda e o Candomblé tem tudo a ver com o período colonial brasileiro, ou seja, com a época que, para a vergonha de todos nós, o poder branco europeu instituiu a escravidão dos negros para a salvação de suas almas.
Dizia-se que era a forma de fazer com que os negros e suas crenças nos Orixás africanos, se tornassem bons cristãos para salvarem suas almas.
Com esse pensamento hipócrita e, depois de fracassarem nas tentativas de se escravizar os índios brasileiros, a Igreja Católica Apostólica Romana, atendendo às solicitações do Bispo espanhol Dom Bartolomeu de Las Casas, conseguiu do Papa a autorização para que se importassem da África os negros escravos, alegando que a igreja de Cristo não permitia que se fizesse escravo um homem livre, mas, nada tinha a opor que se utilizasse (ou que se comprasse, como se fosse qualquer mercadoria), um homem que já era escravo.

Desta forma, contrariando o verdadeiro ensinamento de Cristo, a igreja importou milhões de negros nos quatro séculos que durou a escravidão. Depois, o Papa pediu perdão e ficou tudo por isso mesmo...

Ironias e hipocrisias à parte, as cortes européias, com o apoio dos padres, durante mais de quatrocentos anos tentaram impor aos negros, mestiços e mesmo aos brancos desafortunados, seus valores e sua religião mesmo que, invocando Nosso Senhor Jesus Cristo, mantinha a riqueza da nobreza européia, à custa da dor, do sofrimento e do sangue destes infelizes africanos.

Obrigados a se tornarem cristãos, os negros eram obrigados a renegar suas crenças, a tomarem nomes cristãos e a cumprir todo o ritual cristão para não serem punidos pelos senhores brancos.
Quatrocentos anos de escravidão tornaram o Brasil, um país de mestiços. Cinqüenta por cento, ou mais, de sua população é de origem africana. Por isso é que, mesmo mantendo por todo esse tempo sua verdadeira crença nos Orixás, foi preciso esconder suas práticas religiosas nos rituais cristãos. Nosso Calendário Litúrgico é cristão, então, São Jorge passou a ser Ogum; Nossa Senhora virou Iemanjá, Oxum e assim por diante, sempre ocultando dos brancos suas verdadeiras crenças, pois sabiam que, se um dia conseguissem se libertar, só seriam aceitos de volta em sua terra se mantivessem seu próprio idioma, suas crenças, seus hábitos e costumes.
Como parte dessa cultura religiosa IMPOSTA, ficou para nós o já elaborado Calendário Cristão e, como ponto alto desse mesmo calendário, está a prática medieval de se observarem os quarenta dias de resguardo da Quaresma que antecedem a Sexta-Feira Santa e a Páscoa.

COMO COMEÇOU

A princípio a igreja se mantinha de luto por quarenta dias, começando na Quarta-Feira de Cinzas. Os altares e as capelas menores eram cobertos com panos roxos (Nanã?). Toda atividade artística alegre cessava e, os Terreiros que funcionavam escondidos, temendo represálias por serem descobertos, cessavam suas atividades.
Apesar disso e, considerando que, as atividades com os chamados Guias de Luz e com os Orixás estão paradas, valem-se disso os que trabalham nas sombras, os espíritos dos malignos, que aproveitam-se de estarem desprevenidos os homens bons para promoverem o mau.

A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a “quimbanda maligna” trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para que, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou freqüentadores.
Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não temos o Preto-Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possam nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos.

É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é Afro, é hebraico-européia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constituição nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição.
Por isso, vamos abrir nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de Fé.

Babalaô Ronaldo Antonio Linares



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"Umbanda é Religião, portanto só pode fazer o BEM !!!"
Alexandre Cumino

quarta-feira, 9 de março de 2011

Comentários sobre Exú

Boa Noite a Todos, recebi por e-mail e compartilho com vocês.




Exu nasce dentro do panteão africano, como Orixá. Ele é o mensageiro dos Orixás
além de ser a divindade da vitalidade dentro do culto de nação. Seu símbolo é o
falo ereto. Seu nome quer dizer "esfera" em yorubá.

Podemos encontrar a mesma força de Exu em outras culturas religiosas e em outras
divindades de povos e culturas diferentes, como o Dionísio e o Hermes dos
gregos, Seth dos egípcios, Lock dos nórdicos, etc. Todos são divindades da
vitalidade e tem em um aspecto extremamente dual.

Na Umbanda não trabalhamos diretamente com o Orixá Exu. Trabalhamos com
espíritos humanos que trazem e manipulam essa força do Orixá Exu, junto com a
força dos outros Orixás. Intarpretando seus nomes simbólicos chegamos a força de
qual Orixá, exu manipula e responde, assim como qual seu campo de atuação. No
culto de nação não existe Tranca - Ruas, Caveira, Encruzilhada, etc.

No culto de nação não incorpora - se Exu linha de trabalho (apenas o Orixá).

Importante entender que Exu trabalha com as energias mais densas dentro da
Umbanda, sendo especialistas em descarrego, desobsessões, curas, corte de magias
negras e demandas. Exu é guardião e "polícia no astral". Por isso Exu é firmado
primeiro, para que ele tenha condições de amparar e proteger o trabalho. (isso
na Umbanda, no Candomblé outra coisa...)

Exu é espírito que trabalha dentro da Lei, e dentro de um centro de Umbanda
nunca presta - se a trabalhos de magia negativa. Utiliza - se cigarros e
charutos para realizar limpezas energéticas nas pessoas que se consultam com
ele. Utiliza - se a pinga, como elemento magístico e algumas vezes para
trabalhar o médium em sua incorporação. Também utiliza ervas, pedras, punhais,
etc como elementos de trabalho.

Não utiliza - se o sacrifício animal dentro da Umbanda. Isso é fundamento do
culto de nação. Tem muitas casas que tem uma influência quase que total do
candomblé, e utiliza - se do sacrifício. Mas não é fundamento de Umbanda. E isso
não tem nada a ver com kardecismo, ou Umbanda "branca" (argh!)

Exu não é essa manifestação ridícula que muitas vezes vemos, de um espírito que
baba, rosna pega galinha pela boca, toma sangue e apenas sabe falar palavrão.
Não mesmo! E isso nada tem a ver com kardecismo, mas sim com fundamento de
Umbanda. Isso não é Umbanda!

Exu na Umbanda é uma entidade como todas as outras. Exu não é demônio e nem
espírito atrasado. São pelo contrário espíritos muito honrados que trabalham
diretamente nos planos extrafísicos mais densos da criação.

Apenas na Umbanda seu símbolo é o tridente. E isso nada tem a ver com o demônio.
O tridente é um símbolo sagrado em todas as culturas religiosas do passado (veja
o Shiva dos hindus, ou Poseidon dos Gregos). Por isso a Igreja Católica o
colocou como símbolo do demônio. Não tem nada a ver. Tridente representa a força
guardiã de Exu, e demonstra a força tripolar de Exu, vitalizadora,
desvitalizadora e neutralizadora. O tridente é um símbolo poderosíssimo dentro
da magia de Umbanda. Também é uma arma astral que muitos Exus portam.

Exu é força vitalizadora na criação de Deus, dando força e vigor a tudo (Orixá
Exu).

Exu é polícia astral, grandes amigos e honrados trabalhadores de Umbanda ( Linha
de Trabalho Exu)

Médium umbandista estude, leia, reflita e converse com seus Exus. São espíritos
que tem muito a nos ensinar.

Laroiê Exu! (olhe por mim Exu)

Exu Mojubá! (Exu é forte e eu me curvo a sua força)

Fernando Sepe

terça-feira, 8 de março de 2011

Ainda Falando de Carnaval. (recebi por e-mail)

ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO TAMBÉM VAI QUEM JÁ MORREU



Mais uma vez algumas cidades disputam entre si quem realizará o melhor carnaval e atrairá o maior número de foliões. Que bom, se a mesma rapidez e facilidade usada para investir tanto dinheiro nos carnavais, também fosse empregada em benefício dos miseráveis da vida, de estômago vazio e corações sedentos de amor. Não nos compete apoiar ou condenar essa festa popular, mas sim apenas levar ao leitor algumas considerações.
A diferença entre o remédio e o veneno pode estar no tamanho da dose. Assim também se dá com as "alegrias" experimentadas nos dias de carnaval, que muitas vezes costumam deixar resíduos nocivos em muitos dos seus foliões, em virtude dos excessos a que se entregaram durante os quatro dias. A rotina pós-carnaval costuma mostrar que muitas vezes sobram amarguras, tristezas, aborrecimentos, desajustes familiares, grandes desequilíbrios financeiros, violências de vários tipos, gestações indesejáveis e doenças sexualmente transmissíveis. A época na qual as famílias ocupavam as calçadas para ver os blocos passar, ficou na saudade, dizem os mais velhos.
Vejamos a conclusão de um grupo de psicólogos, publicada há algum tempo no jornal Correio Brasiliense: "(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)".
Ao contrário do que apregoa o frevo de Caetano Veloso, não somente a massa humana compõe a multidão de foliões, mas também, uma turma de entidades espirituais desequilibradas, que vêem aos bandos atraídas pela psicosfera criada pelas mentes conturbadas pela orgia, encontrando terreno propício para influírem negativamente, incitando aos desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de todo tipo e ciladas astuciosas. Quem nunca ouviu o comentário "passei por uma, que só no carnaval mesmo, para acontecer...?"
Nas Fronteiras da Loucura, livro psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, traz relato do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, focalizando vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio de Janeiro. Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes. Em obra mais recente - Entre os Dois Mundos -, Philomeno nos mostra o que uma turba de espíritos perversos e vampirizadores apronta com muitos participantes do festival de verão de uma famosa capital.
Enfim, cada um tem o livre arbítrio para fazer suas escolhas. Se gosta e vai entrar na festa, digno leitor, não faz mal cercar-se das recomendações do apóstolo Paulo: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".

quinta-feira, 3 de março de 2011

Resposta ao comentário do amigo Loco

Pergunta do amigo Loco:
Citou-se que ao firmar vela pro anjo de guarda, cria-se um campo de força ígneo. Posso ter a mesma ideia/informaçõao ao realizar tal ritual para um caboclo, um baiano, ou até mesmo um santo (catolico) de minha devocao?

Segue a resposta.

Boa Noite, irmão.
Sim, "funciona" da mesma forma. Cria-se um campo igneo de ligação entre você e a entidade ou Santo que você firmar. Faça um teste, eleve a vela acima de sua cabeça,com o braço esticado, consagre ela a Deus, a sua lei maior e a sua justiça divina, e ao orixa ou entidade ou santo de sua devoção, faça seu pedido e puxe a irradiação, no tempo que puxa a respiração e abaixe ao mesmo tempo a mão em que a vela se encontra, sinta a energia fluir. Você com certeza sentirá essa energia te envolvendo por inteiro. Abraços fraternais.

Quem são os Caboclos

As entidades espirituais que se manifestam tanto em seus médiuns quanto no plano astral com a vestimenta de caboclo não foram obrigatoriamente índios ou selvagens em sua última encarnação. Muito pelo contrário.
Grande número dos espíritos que adotam a característica de caboclo tiveram seu caráter firme forjado em templos do passado, principalmente entre as civilizações incas e astecas, entre outras. Tal como ocorre com os pais-velhos, possuem íntima ligação com certas energias da natureza, tanto quanto com a cultura da qual procedem. Em virtude desse fato, preferem estampar a imagem de um índio, de um sertanejo ou de um bandeirante em sua vestimenta espiritual, em sua aparência. Daí se pode entender porque alguns caboclos são recrutados para trabalhar ao lado de grandes luminares da espiritualidade, que foram sábios em sua última existência. Além de tudo isso, a forma astral do caboclo também traz um simbolismo. Representa a jovialidade, energia, destemor e valentia, bem como capacidade de transformação e progresso. É a representação do jovem guerreiro, daquele que tem a característica de mudar o panorama, de enfrentar os desafios da existência e modificar as situações menos favoráveis em outras mais nobres.
- Então os caboclos também foram iniciados em outras civilizações, como os pais-velhos?
PAI JOÃO: - Não se pode generalizar, meu filho. Especialmente se considerarmos que, na umbanda e em certos cultos de transição, observa-se uma variedade de seres Espirituais a que muitos dão o nome de caboclos.
Antes de continuar com as explicações, é preciso dizer que este pai-velho está lhe dando apenas um ponto de vista a respeito da variedade de manifestações. O que estou lhe falando não é consenso nem mesmo entre os representantes da umbanda. No entanto, é sob esse ponto de vista que nego-velho quer conduzir seu olhar.
Assim sendo, dentro da variedade a que me referi, temos os chamados caboclos índios. Eles integram imensa legião de trabalhadores, guardiões, baluartes da lei e da ordem, combatentes que são das falanges do mal. Como verdadeiros caças, saem pelo umbral afora em tarefas de defesa e disciplina, temidos que são por muitos espíritos das trevas.
Na umbanda e em outras expressões de espiritualidade, são comuns outros tipos, tais como os boiadeiros. Especialistas em desobsessões, coletivas e individuais, investem contra as bases das sombras e destroem as fortalezas do astral inferior. Dotados de grande magnetismo, são respeitados e temidos pelas entidades do mal, sobretudo pelos marginais ou quiumbas, tão comuns em ambientes que oferecem grande perigo aos encarnados.
Após breve intervalo, para que o interlocutor pudesse assimilar o que dizia, Pai João prosseguiu:
- Como já lhe disse, nego-velho está dando uma explicação baseada não na teologia umbandista, mas na realidade cultural mais próxima da que você está habituado, meu filho. Certamente encontrará outros pontos de vista sobre esse assunto entre os representantes da umbanda e do candomblé. Porém nego-velho, neste momento, não tem por objetivo religião e doutrina, mas a descrição da realidade espiritual que transcende as interpretações religiosas.
- Entendo, meu pai. Se julgar apropriado conceder mais informações, estou aberto a ouvir e estudar.
- Pois bem, meu filho, - retomou Pai João calmamente. – Ainda sobre a forma espiritual adotada por alguns espíritos, alguns caboclos adotam não a forma de índios, mas do marinheiro. De alguém que viveu junto às águas, ao mar, portanto trabalhando com emoções, inclusive por ter vivenciado os tremendos desafios que envolvem a navegação: desde tormentas e fenômenos climáticos até a solidão dos meses e anos singrando pelos mares, longe da família e dos seus. Na umbanda, bem como em alguns candomblés que recebem sua influência, chama-se freqüentemente de marinheiro aquele espírito que lidera falanges acostumadas a lidar com o sentimento e as emoções e que atuam no contato com o elemento água – que remete à suavidade e ao amor e auxilia na libertação de vinculações magnéticas. Quando se pretende fazer uma limpeza energética com suavidade, o elemento água é o mais indicado, liberando fortes emoções que anuviam a visão espiritual dos filhos. É lógico concluir que quem teve experiência reencarnatórias junto ao elemento água pode ser bastante eficaz nessa tarefa.
Era muita informação para aquele homem reservado, que não queria se expor perante os presentes. Era ele um representante do espiritismo e, por essa razão, não desejava, ao menos até aquele momento, ser identificado numa tenda onde a manifestação mediúnica ocorria segundo parâmetros diferentes daqueles com os quais se familiarizava.
Entendo isso o preto-velho vez ou outra dava um tempo para ele refletir e depois de um suspiro, uma pausa, continuava.
- Os chamados quimbandeiros constituem outra espécie de caboclo. Sua especialidade é enfrentar os magos negros e seus dirigidos nos campos de batalha do umbral e da subcrosta. Gostam de estar à frente das demandas que ocorrem na esfera astral, muitas vezes nem sequer percebidas pelos médiuns. Como se fossem generais guerreiros, trabalham para a defesa, porém com ênfase em limitar e cercear a ação das trevas, o que muitas vezes, os leva a afirmar que transitam entre o bem e o mal. Além, é claro, do fato de que conhecem em profundidade as artimanhas dos seres da escuridão.
Não há dúvida, meu filho, de que nego-velho está procurando usar a linguagem mais espírita possível para que possa entender os diversos perfis e especialidades daqueles seres que trabalham na vibração da umbanda, em suas variadas manifestações e interpretações. Por estarem ligadas à vibração e à atmosfera cultural (e não a rótulos religiosos), essas mesmas entidades também militam nos centros espíritas, caso encontrem abertura dos médiuns e dirigentes. Ainda que, em certas ocasiões, optemos por nos apresentar em outra roupagem fluídica, conforme seja conveniente ao trabalho e tenhamos condições para tal.
Texto extraído do livro “Corpo Fechado”, Robson Pinheiro, espírito W. Voltz

terça-feira, 1 de março de 2011

Por que Firmamos o Anjo da Guarda


Texto de GÉRO MAITA
Comumente escutamos em atendimentos com guias que devemos manter a vela de nosso anjo de guarda acesa.
Esta atitude gerou diversas Dúvidas e colocações nem sempre verdadeiras a respeito do fato de se firmar anjo de guarda. E aí surgem as perguntas: Damos luz para nossos anjos de guarda?
Deus colocaria um espírito sem luz para tomar conta de nossas vidas?
Notamos aí sem duvidas em grande erro. Quando firmamos uma vela para nosso anjo, não estamos dando-lhe luz, mas sim criando um campo de proteção a nossa volta ígneo, ou seja, a partir da chama da vela nosso anjo irradia uma energia ígnea para consumir campos negativos, afastar espíritos desequilibrados e iluminar nosso mental para podermos receber suas orientações através da intuição. Da mesma forma que não encontramos lógica em se firmar esta vela acima ou abaixo de nossa cabeça, pois de um momento que ela tenha sido devidamente consagrada aonde a mesma ficará firmada seja em cima de nossa cabeça ou abaixo da mesma não fará a menor diferença. Quando ofertamos a nosso anjo a água, também não estamos matando sede de ninguém, mas tão somente utilizando-se de um elemento aquático para purificação de nosso espírito. Esperamos que com esta pequena contribuição possamos mostrar um dos fundamentos dos rituais de Umbanda.

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